Especialidades
Estrabismo
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Ele pode ser classificado em convergente (esotropia), quando um ou ambos os olhos se movem para dentro, na direção do nariz; em divergente (exotropia), quando um ou os dois olhos se deslocam para fora e em vertical (hipertropia), quando o deslocamento ocorre para cima ou para baixo. É doença que ocorre principalmente no início na infância, mas também pode ocorrer durante a vida adulta.
Pode estar presente após algumas formas de afecções cerebrais como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, prematuridade, viroses, traumas e tumores cranianos. Em todos esses casos o cérebro lesionado encontra dificuldade em controlar os músculos oculares que terminam por não funcionarem de forma harmoniosa, o que gera desequilíbrio nos olhos.
Observa-se que pacientes estrábicos podem ter problemas psicológicos, sociais e econômicos relacionados ao desvio ocular. É importante tratar o problema até mesmo porque pode trazer impacto sobre a autoestima e relacionamento social.
Tratamento:
O tratamento do estrabismo começa pela correção das causas que provocaram o distúrbio. Quanto antes for instituído, melhores e mais rápidos serão os resultados. As medidas terapêuticas têm por objetivo principal corrigir os problemas visuais e incluem aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios ortóticos para o fortalecimento dos músculos, tamponamento do olho com visão normal para estimular o outro com deficiência, especialmente nos casos de ampliopia, conhecidos popularmente como olho preguiçoso.
A cirurgia só é recomendada quando o desvio se mantém depois de corrigido o distúrbio que comprometia a visão. O tamanho do desvio é que determina se os músculos de apenas um ou dos dois olhos devem ser operados.
Em alguns casos selecionados, a aplicação de toxina botulínica representa uma alternativa para a correção do desvio.